Sempre fui um apaixonado por música.
Tenho um bom ouvido. Consigo até perceber cantores desafinando.
Mas não consigo distinguir notas musicais.
Não consigo tocar nada.
Quando era criança, meu tio tentou me ensinar a tocar música com pente Flex-a(quem tem mais de 40 lembra do pente que também se chamava Flamengo) usando um pedaço de papel por cima. O som lembrava uma gaitinha de boca. Definitivamente chegamos a conclusão de que o pente tinha melhor servia se usado para o que foi fabricado: pentear cabelos.
Os mais velhos, hão de lembrar.
4o.Festival Internacional de Música, 1969.
Love is All. Malcolm Roberts.
Eu embestei que sabia cantar igualzinho a ele.
Botei o disco na "vitrola", liguei o gravador e soltei a voz!
Que coisa medonha.
Defintivamente me dei conta de que não desejo nada pior para ninguém do que me ouvir cantar.
Quando era adolescente, em São Lourenço do Sul, ainda tentei aprender a tocar bateria.
Na terceira aula fui corrido pelos meus amigos. Eu não conseguia achar o ponto do ritmo.
O máximo que consegui foi tocar na banda da escola. E, acreditem, bumbo!
Eu, pequeninho, mal apreciam a cabeça e as pernas (do joelho para baixo).
Até hoje tenho a desconfiança de que o mestre da banda, Neizinho, só deixava eu tocar o bumbo porque era presidente do grêmio do colégio e goleiro titular absoluto do time de futebol de salão.
Tudo isso não impediu que ee conseguisse decorar letras e letras de músicas da MPB.
Sei como começam os acordes e passagens musicais de dezenas de músicas.
Consigo identificar uma boa variedade de músicas eruditas.
Mas não consigo cantar e tocar coisa alguma a não ser CDs.
Pelo menos, toco com qualidade.
De Cartola a Chico Buarque.
De Ella Fritzgerald a Norah Jones.
Chet Baker.
Astor Piazzolla.
E uma infinidade de músicas que não cabem em rótulos ou em movimentos musicais.
Música.
Que faça bem para os ouvidos e, principalmente, para a alma.
22.5.06
Música
Sempre fui um apaixonado por música.
Tenho um bom ouvido. Consigo até perceber cantores desafinando.
Mas não consigo distinguir notas musicais.
Não consigo tocar nada.
Quando era criança, meu tio tentou me ensinar a tocar música com pente Flex-a(quem tem mais de 40 lembra do pente que também se chamava Flamengo) usando um pedaço de papel por cima. O som lembrava uma gaitinha de boca. Definitivamente chegamos a conclusão de que o pente tinha melhor servia se usado para o que foi fabricado: pentear cabelos.
Os mais velhos, hão de lembrar.
4o.Festival Internacional de Música, 1969.
Love is All. Malcolm Roberts.
Eu embestei que sabia cantar igualzinho a ele.
Botei o disco na "vitrola", liguei o gravador e soltei a voz!
Que coisa medonha.
Defintivamente me dei conta de que não desejo nada pior para ninguém do que me ouvir cantar.
Quando era adolescente, em São Lourenço do Sul, ainda tentei aprender a tocar bateria.
Na terceira aula fui corrido pelos meus amigos. Eu não conseguia achar o ponto do ritmo.
O máximo que consegui foi tocar na banda da escola. E, acreditem, bumbo!
Eu, pequeninho, mal apreciam a cabeça e as pernas (do joelho para baixo).
Até hoje tenho a desconfiança de que o mestre da banda, Neizinho, só deixava eu tocar o bumbo porque era presidente do grêmio do colégio e goleiro titular absoluto do time de futebol de salão.
Tudo isso não impediu que ee conseguisse decorar letras e letras de músicas da MPB.
Sei como começam os acordes e passagens musicais de dezenas de músicas.
Consigo identificar uma boa variedade de músicas eruditas.
Mas não consigo cantar e tocar coisa alguma a não ser CDs.
Pelo menos, toco com qualidade.
De Cartola a Chico Buarque.
De Ella Fritzgerald a Norah Jones.
Chet Baker.
Astor Piazzolla.
E uma infinidade de músicas que não cabem em rótulos ou em movimentos musicais.
Música.
Que faça bem para os ouvidos e, principalmente, para a alma.
17.5.06
Menino Deus, Porto Alegre
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